segunda-feira, setembro 01, 2008

Dia décimo terceiro. Sziget


Festival de Sziget, numa ilha em pleno em Danúbio... A bem dizer, tirando MGMT, o cartaz do dia até era bastante fraquinho, pelo menos no que às minhas predileçcões diz respeito. Mas Sziget é um dos maiores festivais da Europa, pelo que o ensejo de o visitar não podia ter sido desperdiçado. Chegámos por volta das três, após um gratifcante almoço com T., a prima D. e a avó de S., em casa desta última. O ambiente festivaleiro estava ao seu melhor nível: calor em largas golfadas, um florescente comércio alternativo, rapaziada bem disposta, e muita música espalhada por um sem número de palcos e tendas.
MGMT valeu pelos temas, se bem que entoados sem fugir muito ao registo do estúdio, o que para muitos não deixa de ser sinónimo de um bom concerto. De Flogging Molly recebemos apenas o rugido e a energia de um rock de raízes irlandesas, talhado para a embriaguez descontrolada. Estávamos por essa altura entretidos com um par de cervejas e um belo lángos (foto), especialidade húngara que consiste numa espécie de pequena e leve pizza de alho, pincelada de saborosas natas e por fim polvilhadA com queijo em largas quantidades.
Já pelo escurinho da noite apareceu Alanis, essa espécie de fantasmagórica criatura, sorridente e sensaborona. De The Kooks esperava eu um final possivelmente interessante, mas veio a provar-se o contrário, e assim demostrar-se certa tolice minha em acreditar que algumas bandinhas com um par de boas canções podem realmente valer alguma coisa.
Ainda assim, tem o Sziget, como seguramente os outros festivais de verão, muito mais a oferecer para além da música. E nesse algo mais o festival excedeu as minhas expectativas. Talvez venha um dia a repetir a dose...

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