Um velho sábio de olhos transparentes,
que nos pousava a mão no ombro com ternura,
depois de ver nos livros e nos tubos de ensaio
o destino dos homens,
queimou os livros todos e afogou-se no rio.
E nunca mais ninguém nos pousou a mão no ombro
com a ternura do sábio que se afogou no rio.
Mário Dionísio
5 comentários:
Bonito. :)
Adorei o poema!
poesia é escrever o nosso ponto de vista das coisas que vimos e sentimos
O poema é muito bonito
Já agora eu também sou "poeta", e no meu blog tenho os poemas que escrevi até agora, gostaria de saber se os também poderia divulgar no seu blog
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