reina:
sem dentes,
disse a passagem
das unhas sobre
a pele e
vibravam em si.
segunda falange
à esquerda
enquanto as unhas
sulcavam o pasto
deduzindo
almoço na relva.
os cascos vazios
de número 16
estavam imprecisos
para os pés,
restava dizer
em voz de porco:
abrir sulcos.
um cachorro
seu colar
elisabetano caseiro
incluía abajur
no reino animalia
lia a terra aberta
com o focinho
joão e sofia,
se dissesse a fábula
moravam longe,
muito longe:
eles têm um quintal celta e um cão que late em pensamento.
2 comentários:
Olá, João! Tudo bom?
Parabéns pelo seu mais novo livro, gajo!
Pedi que você me enviasse o anterior, mas...
Será que você me envia esse? Olha só o meu email: within_emdevir@yahoo.com.br (Te passo meu endereço por lá.)
Neste domingo os "Quartos Escuros" percorrerão o Subsolo.
Um abraço,
Flávio Ricardo
<3 lindo!
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