Podia ser um ditado popular, mas creio que não é: uma pessoa acaba por fazer longe de casa, passados tantos anos, aquilo que nunca fez com os seus, no seu ambiente. Neste caso concreto, andei pela primeira vez na vida a apanhar uva em Outubro. Como quase sempre sucede nestas coisas, o trabalho foi mais pretexto para copos e conversa, a maior parte da qual me passou completamente ao lado. E nem a safra foi este ano grande coisa: o mau tempo das semanas anteriores reduziu o riesling a um terço da sua habitual quantidade. Bebeu-se enfim o vinho de outras vindimas, à vista do grande lago Balaton.
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