e não era isto que tu querias
meu grande animal?
o tempo escuro e invernoso
despindo faias e arbustos
a chuva miúda e tu lá dentro
no calor da biblioteca
em decisivas leituras
afogado na mais densa versalhada
de leminsky palmando a ideia
já por ti inteiramente corrompida
nada me demove
ainda vou ser ...não era assim que então dizias
enquanto lá fora o vento do mundo
batia a vidraça do casulo com livros?
aguenta-te agora
ó grande besta
4 comentários:
compreendo, commpreendo
Alma até almeida!, amigo João! Por essa já passei eu e creio que ainda não estou vacinado!
Abração
Aguenta-te agora e sempre, ó grande poeta. Que as "decisivas leituras" ficam-nos sempre, pregadas ao quadro de referências. E as referências salpicam-te o discurso. Agora e sempre.
gostei desse, estou cada vez menos concentrado em minhas leituras. talvez isso seja bom afinal.
belo blog.
abraço.
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