Terminou no passado dia 4 em São Paulo a primeira edição do Tordesilhas, Festival de Poesia Ibero-Americana. Decidi ficar mais uma semana em São Paulo após o festival e só regressei hoje, há poucas horas. Como devem imaginar, foi um regresso difícil. Aliás, penso que nem sequer conseguem imaginar perfeitamente. Na verdade, o que me apetecia agora era começar a confessar aqui tudo aquilo que pessoalmente representou para mim ter estado em São Paulo estas duas últimas semanas. Mas estes quartos andam carentes de alguma claridade, e nem eu próprio tenho por vezes resistência emocional para a escuridão de alguns dias. Por isso quero que saibam, e daí o motivo deste texto estranhamente directo e directamente dirigido, que irei dedicar os próximos tempos a fazer um rescaldo detalhado de boa parte dos cinquenta poetas ibero-americanos que tive o priviégio de conhecer em São Paulo, numa orgia de poesia e boas energias que se estendeu durante uma semana. Como é óbvio, tentarei divulgar o que foi o festival através de outras iniciativas, das quais darei conta em seu tempo. Também a secção de links terá de sofrer alterações sérias. Escrevo estas coisas porque sinto que o Festival Tordesilhas representou um ponto de viragem na minha percepção da poesia de línguas ibero-americanas. Consequentemente, também os quartos escuros prestarão maior atenção a tudo o que foi conquistado estes últimos dias no Brasil. O Atlântico ficou mais pequeno e o festival em si foi apenas o início de uma viagem que promete prolongar-se indefinidamente. Entretanto vamos matando aos poucos o desconhecimento que tanto nos faz mal.
segunda-feira, novembro 12, 2007
De regresso, ainda com o Festival Tordesilhas na cabeça e no corpo...
Terminou no passado dia 4 em São Paulo a primeira edição do Tordesilhas, Festival de Poesia Ibero-Americana. Decidi ficar mais uma semana em São Paulo após o festival e só regressei hoje, há poucas horas. Como devem imaginar, foi um regresso difícil. Aliás, penso que nem sequer conseguem imaginar perfeitamente. Na verdade, o que me apetecia agora era começar a confessar aqui tudo aquilo que pessoalmente representou para mim ter estado em São Paulo estas duas últimas semanas. Mas estes quartos andam carentes de alguma claridade, e nem eu próprio tenho por vezes resistência emocional para a escuridão de alguns dias. Por isso quero que saibam, e daí o motivo deste texto estranhamente directo e directamente dirigido, que irei dedicar os próximos tempos a fazer um rescaldo detalhado de boa parte dos cinquenta poetas ibero-americanos que tive o priviégio de conhecer em São Paulo, numa orgia de poesia e boas energias que se estendeu durante uma semana. Como é óbvio, tentarei divulgar o que foi o festival através de outras iniciativas, das quais darei conta em seu tempo. Também a secção de links terá de sofrer alterações sérias. Escrevo estas coisas porque sinto que o Festival Tordesilhas representou um ponto de viragem na minha percepção da poesia de línguas ibero-americanas. Consequentemente, também os quartos escuros prestarão maior atenção a tudo o que foi conquistado estes últimos dias no Brasil. O Atlântico ficou mais pequeno e o festival em si foi apenas o início de uma viagem que promete prolongar-se indefinidamente. Entretanto vamos matando aos poucos o desconhecimento que tanto nos faz mal.
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4 comentários:
O Tordesilhas se estende para todos nós... Ainda está comigo, na cabeça e no corpo e em tudo que vejo...
fpCom a certeza de que Portugal ficou muito bem representado nesse festival, por aqui passarei para beber dessa viragem.
João Miguel: um prazer conhecer você e sua poesia. Um beijo.
querido hermano, seguimos construyendo, deconstruyendo y destruyendo. seguimos. un fuerte abrazo desde Lima. fue maravilloso compartir en el tordesilhas. seguimos en contacto
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