ai, o espanto todo, o espanto imenso
de perceber que bem te quero, e como, e tanto
que ardo hoje com igualíssimo tamanho
que ardia ontem, e amanhã, e quase sempre
e por tu não me quereres assim agora
como eu te quero em toda a vária hora
prossigo ardendo por ti constantemente
que o fogo é o espanto imenso de querer-te
e o tu não me quereres como eu, senhora
é outro fogo todo atiçado, cruel e lento
4 comentários:
Bem, que bonito! Muito camoniano.
Desejo e muita inspiração ;)
JM,
passei por aqui e achei bem bonito!
Parabéns.
Ah, também tem um blog
(www.homeofbrave.blogspot.com)
Se tiveres um pouco de tempo, dê uma passada por lá.
tudo de bom,
Gabriela Cuzzuol
(a jornalista a quem concedeste a entrevista lá no Congresso)
gyonyoru :)
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