sexta-feira, setembro 14, 2007

A vida, o sonho

Tenho de suprimir esta ninharia da vida. Estas duas coisas não podem mais coabitar - esta estupidez e este sonho dorido e imenso, o grotesco de todos os dias, quando do outro lado galopa e passa uma coisa sôfrega e imensa. Tu não te podes chamar Baltazar Moscoso, e ao mesmo tempo existir o céu estrelado.
(O Doido e a Morte, de Raul Brandão, citado por Carlos de Oliveira)

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois é... Num sonho sublime a tristeza e a fealdade que a vida quotidiana nos quer impingir nunca são bem-vindas. Ó vidinha triste e feia, vai-te lá embora, que não entras no meu jardim mágico!