eis-me o poeta na biblioteca.
a cidade prospera, e os seus mercados
são passagens para o corpo e os meus versos.
aqui moram os livros em galerias.
na biblioteca tingida de sangue
a cidade recorda as origens perfeitas.
os homens de letras relembram o século,
e o poeta tingido de sangue
arrasta o corpo e os versos
pelo mercado farto de livros
2 comentários:
Bonito - mas talvez com demasaido sangue... É possível que grande parte da beleza esteja mesmo no sangue.
Beijinho.
Foi "demasiado sangue" que quis dizer... A revisão do texto não correu muito bem.
Enviar um comentário