leva-os pelo caminho do santo
pela vereda do peregrino
diz-lhes do viço e da ventura
do jugo e da longa jornada
assinala na terra ensopada
pegadas de porco e de cervo
e fá-los deslizar dedos por sebes
cabelos e pontas de dedos
por ramos e folhas de sebes
diante já do cotovelo
onde a estrada dobra para a floresta
fá-los reparar nesse estandarte
de são martinho, branco e amarelo
que um dia arranquei ao teu vestido
2 comentários:
João,
amei este poema.
abraço,
Patrícia Silva
Obrigado amiga. Desconhecia até agora o teu blogue novo. Belo :)
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