A velha casa data de mil oitocentos e troca o passo, pelo menos no que à construção original diz respeito. É que a região foi bombardeada na segunda grande guerra e o telhado da casa ardeu por completo. Chegamos por um estreito caminho de gravilha, com campos de cultivo de ambos os lados. Está aninhada no ângulo quase recto que a planície faz com a encosta de uma colina. Um amarelo torrado e envelhecido no silêncio quase absoluto. Estendal para a roupa, um par de nogueiras. Talvez fiquemos por aqui, tranquilos às portas de Kamnik...
4 comentários:
Ver-te refazer a vida dá-me esperanças para mim. Boa sorte ou lá como é que se diz em esloveno...
As tuas palavras formaram na minha mente uma imagem de cortar a respiração. Fantástico.
Muita sorte!
Cuidado com os fantasmas... tenho visto alguns no porão do espaço Carpe Diem em lisboa... sinistro!
bem dito, meu amor!
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