Da tartaruga retirar a tartaruga;
deixá-la ser apenas a não-tartaruga.
Chove. As gotas molhariam o seu casco.
Eis o primeiro ciclo – o da falta.
A chuva insiste, toca as telhas de amianto.
A casa está fechada e quem está lá dentro
é a continuação da chuva e do amianto.
Esse, o segundo ciclo – o do gesto.
Junto da casa, um jardim. Ainda não.
Quem sabe, quando a chuva parar de insistir,
eu compreenda as regras da perspectiva.
O que se retirara retorna. Silêncio.
À tartaruga chega-se por paciência.
Terceiro ciclo – o das coisas repetidas.
deixá-la ser apenas a não-tartaruga.
Chove. As gotas molhariam o seu casco.
Eis o primeiro ciclo – o da falta.
A chuva insiste, toca as telhas de amianto.
A casa está fechada e quem está lá dentro
é a continuação da chuva e do amianto.
Esse, o segundo ciclo – o do gesto.
Junto da casa, um jardim. Ainda não.
Quem sabe, quando a chuva parar de insistir,
eu compreenda as regras da perspectiva.
O que se retirara retorna. Silêncio.
À tartaruga chega-se por paciência.
Terceiro ciclo – o das coisas repetidas.
Leonardo Gandolfi
2 comentários:
Eu também gosto de tartarugas... o meu bebé quando não segura a cabecinha e estica o pescocinho até recebe um carinho meu em que lhe digo "minha tartaruguinha linda"... Ainda bem que voltaste, já faziam falta palavras tuas ou de outras que procuras.
grato pelo espaço joão
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